EMPRESA DE TECNOLOGIA DE DOIS VIZINHOS ABRE RODADA DE INVESTIMENTOS NO MODELO CROWDFUNDING
Os formatos das empresas modernas mudaram muito nos últimos anos, principalmente no ramo da tecnologia. Impulsionadas por um grande número de jovens empreendedores, nasceram as startups, empresas com modelo de negócio repetível e escalável, que tem baixo custo de manutenção com potencial de crescimento muito rápido e lucrativo.
Essas pequenas empresas são movidas a inovação e criação de soluções, e trabalham de três formas básicas: vendendo a solução para o consumidor (B2C), para outras empresas (B2B), ou ainda para empresas que utilizam aquele produto visando um cliente final (B2B2C). Uma startup pode ser classificada ainda de acordo com o seu tipo, como por exemplo as FinTechs que são direcionadas ao mercado financeiro, AgTechs para a agropecuária, e outras como as HealthTech, EdTech, Lawtech que atuam nos ramos de saúde, educação e direito.
O empreendedor que decide transformar o projeto da sua carreira em uma startup tem no sangue um nível elevado de adrenalina, pois assim como em todas as empresas, existem riscos, mas diferente da maioria das convencionais, os lucros das startups podem ser exponencialmente maiores e mais rápidos.
Tudo começa com a criação de uma solução para algum problema, a maioria dos empreendedores da área desenvolveram soluções para o meio de onde vieram, conhecem bem as dores do ramo em que atuam e descobriram algo inovador para otimizar ou aprimorar os processos daquela área. Mas muitas vezes não contam com a estrutura financeira necessária para iniciar a produção, ou se contam, o bootstrapping (recurso dos sócios) não é suficiente para contratação de mão de obra e matéria prima. Nisso, entram os investimentos.
O primeiro tipo de investimento é chamado de “Investimento anjo”, realizado normalmente por pessoas físicas que acreditam no potencial do negócio. Esse investimento normalmente gira em torno de cem mil reais e é um dos mais importantes para a elevação da startup, além do investidor participar da capacitação da empresa colaborando com seus conhecimentos.
Outro tipo de investimento é o semente, ou seed, que destina um valor para estruturar a startup gerencial e financeiramente. Acontece quando os produtos já estão no mercado e a startup já tem um faturamento.
As incubadoras investem na estruturação básica da startup com o objetivo de torná-las empresas e normalmente fornecem um espaço físico para a instalação e desenvolvimento dos projetos, com os custos nulos ou reduzidos. E as aceleradoras, outro tipo de investimento, participam apoiando a equipe com o seu time, com consultorias financeiras, gerenciais e treinamentos, recebendo uma participação acionária em troca disso.
O investimento do tipo Venture Capital compra uma parte minoritária das empresas que tem grande potencial de valorização para realizarem a venda dessas ações quando o valuation (valor da empresa) crescer. Normalmente consistem em investimentos de milhões de reais. E o Venture Building visa a estruturação completa da startup, desde estratégia, financeiro, recursos humanos e estruturas físicas, e pode ter 80% de participação acionária.
Assim como investir na bolsa de valores, é necessário estudar e estruturar o investimento que será realizado. Há diversos cenários resultados de um investimento, desde receber os dividendos, vender a participação acionária ou perder o investimento, mas várias ações são tomadas para mitigar as chances do último cenário ocorrer.
E as startups não estão apenas em grandes centros como São Paulo, aqui mesmo no sudoeste do Paraná, em Dois Vizinhos, encontra-se uma das maiores startups AgTechs (agropecuária) do Brasil, a Leigado, que trabalha com inteligência para o setor leiteiro, atendendo produtores de leite, assistentes técnicos, laticínios, fábricas de ração e cooperativas de leite e de crédito, que utilizam o sistema de inteligência para gerenciar as propriedades de leite, melhorando a produtividade e lucratividade.
A Leigado começou a ser idealizada em 2015 quando o CEO Giandro observou a dificuldade na gestão de propriedades leiteiras da família e amigos, nessa época, ele e o sócio trabalhavam no seu apartamento com dois computadores próprios. Em 2016 a Leigado foi incubada na SUDOTEC incubadora da cidade de Dois Vizinhos-PR e em seguida recebeu um investimento anjo da atual CFO, onde pode contratar mão de obra para desenvolver a plataforma de forma mais rápida e teve seu primeiro MVP (Mínimo Produto Viável, que é a primeira versão para testes de um produto, para validar a sua percepção no mercado), que foi muito bem aceito pelos produtores que testaram. No final do ano de 2016 foi acelerada pela Cotidiano Aceleradora de Startups e após esse período ocorreram várias melhorias na plataforma e conquista de clientes.
No início de 2020 foram acelerados pela Ventiur, onde pode-se investir ainda mais na equipe, que hoje é multidisciplinar, composta por zootecnistas, engenheiros de software e profissionais de marketing, que trabalham para garantir a qualidade das soluções para os clientes que já estão em 23 estados brasileiros além de outros 5 países.
A empresa está avaliada em 7 milhões de reais e agora estão com uma rodada de investimentos em aberto, no modelo crowdfunding pela plataforma da CapTable, que permite que qualquer pessoa física ou jurídica invista a partir de R$700,00 e tenha participação acionária na startup de gado leiteiro que mais cresce no Brasil e no mundo.
E você pode conhecer mais detalhes sobre esse investimento e sobre a projeção de crescimento da Leigado para os próximos anos no site da CapTable https://www.captable.com.br/projects/leigado/?promo=asGzLrgTy. A projeção de faturamento da Leigado para 2024 é de R$ 25 milhões no ano. Já imaginou se você tivesse a oportunidade de investir no iFood antes dele ser avaliado em R$ 1 bilhão?